sexta-feira, 19 de novembro de 2010

coisas velhas

Amanhecia, chovendo, e as lembranças que ficaram, corriam pelo sangue, de uma noite mal dormida, as sombras eram o refúgio das proezas, que ninguem mais conhecia. O quarto guardava seus segredos, entre quatro paredes, e uma porta que nunca se abria, era bem mais fácil ficar lá, trancado, e não compartilhar suas escolhas erradas e incertas com ningúem, era díficel, e ainda mais complicado ver todos assinarem suas marcas com julgos sobre toda aquela história. As fotos da cabeçeira, traziam paz, e a satisfação temporária, de uma vida, e de um momento aonde, a felicidade procurada era encontrada em simples caminhos. Alcool, era inevitável, era a saída, instável, e entre a morte, e o álcool, era muito mais simples consumir uma vodka, e pensar "preciso crescer'

Escutando: Por Todo Tempo - No Face

Só o amor derruba pontes indestrutíveis.

Acordei, até as 15 passou voando,depois plenitude. Cada passo na sua cidade, cada passo comigo mesmo, não é por sua causa é simplesmente por causa de todas. Cada passo meu é um rosto diferente que eu amo, cada uma me completa, não sei qual vai me completar totalmente, seja por uma mecha de cabelo de tal modo encantador ou por algum sorriso deslumbrante que acenda até o meu ultimo cigarro dentro da carteira. Posso montar todas as meninas mais lindas do mundo, mas o que me falta, no fundo é só uma, uma que me entenda e que contenha conteúdo. Só cansei de vagar esperando te encontrar.

Escutando: Pontes Indestrutiveis - Charlie Brow Jr.